quarta-feira, 25 de junho de 2008

Um século sem Machado de Assis

Uma breve biografia do saudoso escritor

Definitivamente 2008 é um ano com diversos acontecimentos e datas de grande importância. Afinal, teremos os esperados Jogos Olímpicos de Pequim, eleições municipais, aniversário de meio século do surgimento da Bossa Nova, “bodas de ouro” da primeira conquista brasileira da Copa do Mundo de futebol, entre outros eventos e datas que merecem ser lembrados. E, diante de tantos fatos significativos, não podemos esquecer o centenário da morte do grande escritor Machado de Assis.

Joaquim Maria Machado de Assis, nascido no Rio de Janeiro em 21 de junho de 1839, é considerado um dos mais importantes escritores da literatura brasileira, e, para muitos críticos, considerado o maior de todos os tempos. Com uma obra bem diversificada, contendo poesias e peças de teatro, Machado se destacou na área dos contos e, principalmente, romances. Sua carreira de escritor pode ser dividida em duas fases. A primeira fase foi marcada pela predominância de romances românticos, com destaque para Helena, de 1876, e de algumas coletâneas de contos e outras de poesias. Na segunda fase, o escritor quebra os padrões e lança o livro Memórias Póstumas de Brás Cubas, em 1881, dando início ao realismo no Brasil. O livro, um dos mais famosos do autor e extremamente inovador, é narrado por um defunto, Brás Cubas, que, esbanjando sarcasmo e ironia, conta a história de sua vida. A partir daí, Machado de Assis se lança de vez no novo estilo literário, lançando clássicos da literatura, como Dom Casmurro, de 1899, e Quincas Borba, de 1891, obras estas que, mesmo mais de um século após suas publicações, continuam atuais e são lidas em todos os cantos do mundo.

Em vida, Machado de Assis trabalhou como tipógrafo e iniciou sua carreira na imprensa como cronista. Foi casado com a portuguesa Carolina Augusta Xavier de Novais e não deixou herdeiros. Foi também um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras. Em 29 de setembro de 1908, muito doente, solitário e triste depois da morte da esposa, em 1904, o escritor veio a falecer em sua casa no Rio de Janeiro, cidade onde nascera. E, mesmo cem anos após sua morte, ainda é lembrado com grande admiração por nós brasileiros.







2 comentários:

Pablo Abreu disse...

Bem lembrado, Vítor. Machado é uma das coisas que não podia faltar aqui né...

Marília Dutra disse...

Eiii Vitor!
Só esqueceu de mencionar que 2008 é o ano do centenário do GALO DOIDO!!!
GAAAAALO! 100 ANOS DE PAIXÃO!!!
Hahaha!
Machado de Assis é meu escritor predileto, que bom q ele ja ta presente aqui no blog! Parabéns, Vitor
Beijinhos