sexta-feira, 22 de julho de 2011

Centro Cultural Bernardo Mascarenhas.


Editoria: Cultura
por: Ana Luíza Benatti, Ana Luíza Rezende e Michelle da Silva

Para homenagear a cidade e suas belezas históricas o programa de hoje traz, no campo da cultura, um símbolo juizforano: o Centro Cultural Bernardo Mascarenhas.

Símbolo do pioneirismo industrial, a antiga fábrica de tecidos Bernardo Mascarenhas, graças à mobilização de artistas, escritores e jornalistas, foi transformada em mil novecentos e oitenta e sete em um amplo centro cultural.

Seguindo a proposta inicial o espaço abre suas portas para as diferentes manifestações artísticas e culturais de Juiz de Fora e região. Capoeira, percussão, oficinas, palestras, reuniões, teatro e shows musicais, sem esquecer da eclética mostra de exposições, que sempre trazem novidades e valorizam a nossa cultura.

Conversamos com Guy Schmidt, o diretor do CCBM, sigla pelo qual o centro também chamado, e ele nos contou um pouco mais da dinâmica do local.

SONORA 1 : O QUE É O CCBM (20seg)

Inserido na lista dos patrimônios mais populares do município, o Centro Cultural oferece à comunidade galerias de arte, anfiteatro, videoteca e salas de aula, além de corredores para realização de eventos.

Cursos também são constantemente oferecidos, e Guy Schmidt também comentou sobre eles.

SONORA 2: CURSOS DE FORA, DIVULGAÇÃO E CUSTOS (31seg)

Para quem quer aproveitar e conferir o que está acontecendo no CCBM, Guy Schmidt dá uma dica e fala das exposições que estão em cartaz.

SONORA 3: EXPOSIÇÕES ATUAIS (21seg)

Vale lembrar que o Centro Cultural Bernardo Mascarenhas é aberto o público de terça-feira à sexta-feira, de nove da manhã às nove da noite e aos sábados e domingos, das dez da manhã às quatro da tarde.

O CCBM fica na Av. Getúlio Vargas, duzentos, centro. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (32) 3690-7051 e (32) 3690-7052.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Senador Itamar Franco é velado em Juiz de Fora

Corpo do ex-presidente chegou à cidade por volta de 10h. Na segunda-feira seguirá para Belo Horizonte

por Carolina Peralta, Débora Cabral, Giovane Rezende, Joicy Alves e Marília Dutra




Velório do senador Itamar Franco na Câmera Municipal de Juiz de Fora - MG


O corpo do senador Itamar Franco chegou a Juiz de Fora - MG por volta das dez horas da manhã deste domingo (3) e está sendo velado na Câmara Municipal. De acordo com o Sargento Esteves, o esquema de segurança na cidade foi ativado às seis da manhã. Policiais militares fizeram vigília nas ruas que levam ao Parque Halfeld, onde fica a Câmara, restringindo a passagem de carros apenas a moradores daquelas ruas.


Nos arredores da Câmara Municipal, muita movimentação popular. Por todo o dia, a fila para entrada no velório permaneceu longa. Muitos acompanharam pelo lado de fora, assistindo a políticos de visibilidade nacional e municipal visitando o local para se despedirem de Itamar. A petista e possível candidata à prefeitura de Juiz de Fora, Margarida Salomão, foi aplaudida pelas pessoas quando saiu da Câmara por volta de 13h. Pouco depois, sob vaias, deixou o local o atual prefeito Custódio Mattos. Mais tarde, às 14:30, quem apareceu também foi o reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora, Henrique Duque.



Esquema de segurança e visita da população ao velório de Itamar Franco

Para o engenheiro civil Marcos Ferreira de Andrade, que seguia a fila para a visita, Itamar Franco é uma grande perda para a população._ Para Juiz de Fora é uma perda maior ainda. Perdemos nosso político de maior expressão, que tivemos a sorte de ter. Não vamos ter tão cedo uma pessoa com tanta importância, tanta competência.


Clique aqui e veja a carreira política de Itamar Franco


Itamar Franco morreu na manhã de sábado (2) aos 81 anos, vítima de leucemia. Ele estava internado no Hospital Israelita Albert Einstein. O corpo seguirá de Juiz de Fora a Belo Horizonte na manhã de segunda-feira (4) para ser velado também no Palácio da Liberdade e depois ser cremado. As cinzas serão levadas a Juiz de Fora e colocadas junto ao túmulo da mãe do ex-presidente. A Presidência da República e Juiz de Fora decretaram luto oficial de sete dias.


Veja o vídeo da movimentação em torno da Câmara Municipal de Juiz de Fora

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Grafite divide opiniões em JF

Maréria por Felipe F. | Felipe T. | Pablo Abreu | Emilio Silva | Renan Vieira

Juizforanas caminham por ruas cobertas por grafites

Traços psicodélicos
, letras trabalhadas, caricaturas, diversas temáticas e muitas cores marcam as ruas juizforanas desenhadas pelo Grafite. Apesar de seus primórdios datarem do Império Romano, só recentemente o movimento se popularizou e, por isso, carrega uma gama de discussões e opiniões divergentes. A principal delas é na definição do próprio estilo como uma manifestação artística, ou como simples ato de vandalismo.

“Eu sou a favor do grafite de coisas bonitas. Agora pichação em placas eu sou bem contra. Atrapalha a nossa vida, a gente não consegue ler as placas”, comenta o servente público Matias Aman.

“Melhor assim do que uma parede branca, acho mais criativo quem tem o talento pra fazer esse tipo de desenho”, diz o estudante Luiz Augusto Alves.

Eminentemente urbano, o grafite está nos pontos de ônibus, nos muros, paredes e até mesmo na decoração de alguns ambientes. Os grafiteiros, como são conhecidos seus praticantes, usam o espaço público para expor ou manifestar algo através de um desenho feito à mão livre e com tinta spray em lata.

“A cidade é o espaço, é o suporte do grafite e cabe a cada grafiteiro explorar isso da maneira como quiser, da maneira mais criativa possível”, explica o grafiteiro Frederico Rabelo. O problema é que nos mesmos locais onde é praticado o grafite, também se desenvolve a chamada pixação, e a confusão de onde termina um e começa o outro é carente de respostas concisas. (Veja mais sobre o assunto aqui)

Para o estudante de Filosofia Diego Roberto o grafite representa um meio para se comunicar algo à sociedade. “Na nossa sociedade hoje o grafite tem um papel muito importante, porque é uma sociedade onde o indivíduo não tem espaço pra se expressar. E acaba que cada parede branca se torna um lugar para ele mostrar a sua opinião”, diz o estudante.

Apesar das várias manifestações espalhados pela cidade, Frederico comenta que em Juiz de Fora a cena do grafite e da cultura urbana são pouco praticadas, mas que tem potencial e necessidade de crescer. Além disso, a atividade na cidade tem o incentivo da prefeitura que cedeu um espaço acima do mergulhão para a prática do grafite e tem atividades escolares de incentivo e legalização dessa manifestação. Tudo isso significa que as ruas da cidade ainda serão muito coloridas pelas tintas dos grafiteiros juizforanos.

Assista ao video com a entrevista com o grafiteiro Frederico Rabelo:

Informe-se mais em:

Grafiteiros homenageiam vítimas de massacre em escola de Realengo, no Rio


Grafite e pichação: painéis urbanos a céu aberto

Grafiteiros russos tiram as cores do Kremlin

Legislação define pichação como crime e isenta Grafite, mas assunto gera discussões

Grafite x pichação: Como disingui-los?

Controvérsias ainda mal explicadas fomentam as discussões sobre o que é o grafite e o que é a pichação. Desde 26 de maio, quando foi publicada no Diário Oficial da União a lei que diferencia as duas atividades Art. 65 Da Lei No. 9.605/98), ficou estabelecido que o grafite é permitido e que a pichação é crime. Ainda assim, o limite entre um e outro é de difícil definição.

Pela lei anterior, tanto pichar quanto grafitar eram considerados crimes. Agora o grafite é descriminalizado e, quando tem o objetivo de valorizar o patrimônio público ou privado, é designado como uma “manifestação artística”. A pichação continua na mesma situação legal anterior, sendo considerado crime.

A legislação vigente a partir de maio também proíbe a venda de tinta spray para menores de 18 anos, e mesmo os maiores de idade deverão apresentar documento de identidade para a compra do produto. A idade mínima deve estar inscrita na lata da tinta, assim como os dizeres de que pichação é crime.

Apesar da lei, o assunto ainda é polêmico. “O que faz um ser alta cultura e outro ser baixa cultura, uma vez que essa questão de mostrar a opinião vale para os dois”, questiona à sociedade o estudante de Filosofia da UFJF Diego Roberto. Segundo ele, se os dois pretendem expressar algo, o que faz com que um seja crime e outro não?

A resposta da legislação é que a pichação tem um caráter destruidor e visa danificar o patrimônio público ou privado, enquanto o grafite não. Mas as interpretações sobre as duas práticas podem render boas horas de discussões.

A pena de detenção para pichação varia de três meses a um ano. Segundo a polícia militar, quem é pego realizando a atividade é detido e responde a processos, mas não há levantamentos sobre o número de incidentes na cidade.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Universidade Federal de Juiz de Fora gera aquecimento do setor imobiliário da cidade


 Todos os anos, a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) recebe estudantes de várias regiões do Brasil. Dependendo da localidade de origem, o deslocamento diário até a cidade é inviável e o universitário precisa sair do seu município e instalar-se em Juiz de Fora para cursar a faculdade. Além da movimentação do setor econômico, a vinda dos acadêmicos para a cidade gera grande aquecimento do mercado imobiliário, principalmente nos meses que antecedem o período letivo da Universidade, no primeiro e segundo semestres.
 Em 2011, com a volta do chamado Vestibular de Inverno da UFJF, a mudança de estudantes para o município na segunda metade do ano deverá ser ainda maior. Isso porque, além dos aprovados no vestibular tradicional e no Programa de Ingresso Seletivo Misto (PISM), que ingressarão nos cursos de graduação no segundo semestre, mais 90 vagas serão oferecidas nas faculdades de física, matemática e química da Universidade.
 A crescente demanda por imóveis em Juiz de Fora faz com que, atualmente, alguns estudantes já venham enfrentando dificuldades para alugarem imóveis e se instalarem na cidade.
  
Você pode ouvir as dicas de um dono de uma imobiliária e de uma consultora de aluguel 





Cadastro para hospedagem é oferecido pela UFJF


Para receber os alunos que ingressam todos os anos nos 35 cursos oferecidos, a Universidade se prepara e oferece auxílios estudantil e psicossocial, necessários aos acadêmicos.
Através da Coordenação de Assuntos Estudantis (CAE), que atua como gestora das políticas de assistência, a instituição disponibiliza um cadastro de vagas, para estudantes ou candidatos ao vestibular, em casas de família, pensões ou repúblicas. O objetivo é facilitar a vida dos vestibulandos e graduandos, vindos de outras cidades, para que encontrem hospedagem em Juiz de Fora.

Saiba o que diz a psicologa da CAE: clique aqui


Além do cadastro de vagas, a CAE disponibiliza aos alunos da UFJF o programa de Apoio Estudantil. Dentre as modalidades, a de moradia, que é destinada exclusivamente aos acadêmicos oriundos de outras localidades, oferece a esses um valor mensal para pagamento de aluguel na cidade.

 Para mais informações sobre como encontrar um lugar para morar em Juiz de Fora acesse:
http://www.ufjf.br/cae