quarta-feira, 16 de julho de 2008

Vani e o pateta

Eu nunca acreditei na potencialidade bestial que Vani me transmitia. Era uma completa alienada. A única coisa que ela sabia fazer bem era “dar”, e dava com gosto. Numa vez, depois de uma trepada não medi comentários e disse logo o que me veio à mente – “você tem dom é pra puta, minha filha”.

Nada do que eu dizia afetava Vani. “Por que você não veio me ver ontem?”. “Porque eu saí com uma loira mais gostosa que você, amor!” Ela não questionava, não reclamava e não exigia nada. Parece até perfeito, mas a danada era uma anta. Até com as histórias da novela das oito ela era capaz de fazer confusão.

Certa vez fui à casa dos pais dela. Fiz expressão de paisagem e procurei transmitir confiança. Consegui manter a postura até o momento em que o pai dela me perguntou como é que eu agüentava tolerar a filha. Depois disso me senti mais a vontade. No meio da festa a puxei para o banheiro. Estava tenso e demorei a gozar. Quanto mais eu demorava mais a danada se excitava. No final daquele dia disse a ela: “seu rabo, amore, vale uma pizza com a borda cheia de cheddar”. Depois ela comentou que admirava muito a minha inteligência e aí eu não suportei. Terminamos. Mandei ela procurar um pateta com quem se fuder.

Semana passada estava num restaurante afamado e vi Vani numa mesa acompanhada de um senhor de terno e gravata e modos importantes. Meu amigo disse que o sujeito era um deputado federal, já com alguns mandatos na sacola. Três dias depois vi a foto do deputado no jornal sendo acusado de desviar verbas do governo e depositar tudo na conta de uma terceira pessoa, que era ninguém mais que a pobre Vani.

Nhé!! Ela encontrou o seu pateta.

2 comentários:

Felipe F. disse...

Muito bom!
=)

Carol Peralta disse...

Ótiiiiiiiiiimo!!!;D

Parabéns Pablo!